Starcrossed - Love Against Fate

Gênero: Drama, Romance
Ano de Lançamento: 2005
Direção: James Burkhammer
Origem: Estados Unidos
Tipo: Curta Metragem

Sinopse: O Amor contra o Destino é um curta que conta a estória de dois irmãos, um deles é maltratado pelo seu pai, que quer que ele seja como seu outro filho; o outro sempre apoia o seu irmão, fica sensibilizado quando vê seu pai o maltratando, o tempo passa, eles crescem, e percebem um novo sentimento em suas vidas, e tentam resistir ao máximo. Mas esse sentimento é maior do que tudo, e se entregam a ele, sem pensar em nenhum tipo de consequência, depois de um tempo, o incesto é descoberto.


Save Me

Gênero: Romance, Drama
Ano De Lançamento: 2007
Direção: Robert Cary
Origem: Estados Unidos
Tipo: Longa Metragem


Sinopse: Mark é um homossexual viciado em drogas. Depois de ter uma overdose num quarto de hotel, Mark acorda num quarto da "Casa Gênesis", onde foi internado pela própria família, a instituição evangélica promete usar um programa de 12 passos para transformar o jovem em hétero.Na instituição Mark conhece Sott (Robert Gant), outro interno considerado ex-gay e que passa a ser mentor de Mark no programa de "recuperação". Deste relacionamento surge um romance. O filme mostra os problemas de aceitação dos internos e dos familiares, além da questão religiosa.



A História

Mari L.: A história desse filme infelizmente é muito próxima da realidade. Locais que utilizam-se da fé das pessoas para arrecadar dinheiro ou obter controle sobre outros são comuns. Os chamados “reformatórios” apoiam-se em crenças sobre o que é normal e agem para enquadrar seus internos nesse padrão de normalidade, sem se importar com a felicidade ou realização pessoal dos indivíduos
, além do impacto psicológico que a estadia em um lugar assim pode ocasionar. Apesar de se apoiar em problemas como a falta de aceitação das famílias e do conflito religião X homoafetividade, o roteiro deixa a desejar, falhando em diversos pontos. 
Por exemplo, o filme apresenta um personagem viciado que se livra facilmente das drogas, algo que definitivamente não corresponde à realidade. O final também é muito romantizado e pouco real. Apesar disso, ponto positivo para a história por mostrar que muitas vezes aqueles que tão desesperadamente tentam mudar os outros são na verdade os indivíduos mais problemáticos.


Stuuzin: Já começo falando que pra mim, esse filme é fantástico, sempre sou envolvido com religiosidades, egoísmo meu, por ter vívido muitas coisas dentro desse contexto, não consigo ser imparcial pra minha crítica. Inicialmente já vemos o envolvimento de um "jovem", não tão jovem assim, com as drogas. Mark, homossexual, drogado e vivendo relacionamentos totalmente instáveis e sem comprometimento, apenas, curtição.
Envolvido com as drogas e a homossexualidade, sua família não vê solução melhor do que interna-lo numa casa evangélica que promete o tirar das drogas e "cura-lo" da homossexualidade. Gosto do tema pois esse tipo de casa, existe até os dias de hoje sendo mascaradas com nomes de outras instituições religiosas. O jovem dentro da casa se livra das drogas com muita facilidade e logo se apaixona por um dos internados, clichê hm?! Sim, mas isso não torna o filme chato ou desinteressante, o filme tem muito mais a oferecer. Não há mistérios e tudo se desenrola como imaginamos, mas com surpresas que nos deixam com um imenso misto de sentimentos desde os mais ruins até os mais "românticos", e falando em sentimentos, a "raiva" prevaleceu em mim durante 90% do filme.


A Atuação

Stuuzin: Deixa a desejar, gostaria de comentar apenas isso, mas vou expandir um pouco mais com detalhes fundamentais para uma boa atuação quando se trata de um romance dramático. Os atores conseguem passar o que o personagem passa com bastante astúcia, fizeram um ótimo trabalho, uma vez que para os papéis que prestaram nem tinha um pedido de empenho tão grande, mas também não bastava decorar as falas. O personagem Sott, interpretado por Robert Gant é incrível, mas isso já era esperado, uma vez que o ator trabalhou com a consagrada série "Queer As Folk" vivendo um personagem também gay. Sempre prezo a intimidade que o ator faz em conexão com o espectador, e nesse ponto, poucos atores pecam em relação a esse tipo de manifestação.

Mari L.: Achei a atuação em geral meio fraca. A atriz que interpreta a dona do centro de recuperação, entretanto, foi fantástica. Ela realmente faz o espectador odiar a personagem, e transmite o drama de uma mãe que perdeu um filho e tenta desesperadamente consertar seus erros. O filme também conta com a participação de Robert Gant, o Bem Bruckner de Queer as Folk, que desempenhou bem o papel de um homem dividido entre seus instintos e aquilo que querem que ele acredite que é certo. Sem contar que ele ficou uma delícia fazendo o papel de um cara cheio de dúvidas e sentimental. 


Trilha Sonora

Mari L.: As músicas combinavam com as cenas, sendo dramáticas quando deveriam e animadas em outras situações. O filme é cheio de musiquinhas fofas que criam um ambiente suave, o que impede de pesar o clima mesmo com o drama vivido por cada um dos personagens. Aprovei.

Stuuzin: Sou muito chato com trilha sonora de qualquer filme, analiso até quais instrumentos usaram pra fazer o "boom" de uma explosão por exemplo de "Star Wars". E lá vamos nós, trilha sonora fraca, muito fraca, o filme tem tanto a oferecer, tanto mesmo, principalmente pra mim que já confessei não conseguir ser totalmente imparcial em relação ao assunto do mesmo. Um ponto positivo dessa trilha sonora é que os instrumentais se encaixam perfeitamente as cenas, mas em contra-partida em algumas vezes o silêncio pedia pelo menos um batucar de tambor pra nos tirar da sensação de "está tudo quieto demais". Há várias músicas interessantes e bem divertidas e que são adequadas para o clima em que se passa a história, mas eu esperava mais. Contudo, há canções que podemos salva-las, pelo menos pra quem curte o tradicional Country. Clique AQUI para conferir a "Original Soundtrack" deste filme.


Conclusão

Stuuzin: Super recomendo o filme, é um ótimo entretenimento, com uma trama clichê mas muito interessante pra todos. Não há mais o que dizer pra quem se identifica tanto com o assunto, mesmo tentando ser imparcial estou totalmente tomado por uma imensa nostalgia. O final não é lá grandes coisas, mas o envolvimento que o filme nos trás durante a trama vale a pena o suficiente para dar um pouco do seu tempo pra esse trabalho! Acredito que muitos irão gostar! 

Mari L.: Recomendo. É interessante principalmente por que mostra cada personagem, tanto os que julgam os outros como os que são julgados, como seres humanos com seus conflitos pessoais. Apesar disso, o final do filme, pelo menos na minha humilde opinião, foi feliz demais. É, sou dessas. Acho os finais felizes demais às vezes. Convenhamos, gente, todo mundo sofre o filme inteiro, uns se odeiam e aqueles que se amam sentem que é impossível ficarem juntos. De repente surge um final feliz? Eu chamo isso de anticlímax. Acho que os filmes de drama tem que seguir mais ou menos a realidade, e na vida real a probabilidade de uma situação daquelas terminar bem pros personagens principais é quase nula. Mas vejam por si mesmos, e comentem depois dizendo o que acharam.

Assista "Save Me" Online Aqui

Beautiful Thing (Delicada Atração)

Gênero: Romance, Drama, Comédia
Ano De Lançamento: 1991
Direção: Hettie MacDonald
Origem: Reino Unido
Tipo: Longa Metragem

Sinopse: No subúrbio londrino, Jamie e Ste são dois vizinhos e colegas de colégio. Ste mora com o irmão e o pai alcoólatra, que freqüentemente o espanca. Jamie mora com a mãe, que sensibilizada com os maus tratos ao vizinho, convida-o para ficar em sua casa, no quarto do filho. Mal sabe ela que daí vai surgir um caso de amor entre os dois garotos.